terça-feira, 1 de junho de 2010

(Re) Construindo

Abandonei esse espaço. Mas por alguns bons motivos. Passei dias e meses me dedicando ao Trabalho de Conclusão do Curso, no qual rendeu a nota máxima. Depois, foram dias, organizando a festa e o discurso da formatura. Com o verdadeiro valor da virtude da paciência. Dedicação e amor a um objetivo nos beneficiam com momentos belos, únicos, divertidos e de muita felicidade, com a certeza de mais uma etapa concluída. Guardo na minha caixa aqueles momentos.

Depois da monografia existe vida, e latente, intensa, pedinte de movimento, ao menos pra mim. Busquei livros, cursos, provas. E fui atrás. Numa destas leituras desse mundo, encontrei ótimos autores, que servirão para discussões futuras neste espaço (sim, mais do que nunca voltei), agora cursando especialização na área, necessito deste exercício. Mendoza, em La islã inaudita, discorre na introdução do livro A construção da notícia de Miquel Rodrigo Alsina sobre a verdade e o valor que nela consiste. O meu horizonte cognitivo está entre estes meios e processos. E este mundo onde estou submersa está consistentemente imerso nas notícias, informações e na construção destas com a realidade. Já que “o jornalista é um produtor da realidade social” segundo Alsina, todas estas vertentes cá estarão. Todas as que estão submersa: a arte, os absurdos da vida, o jornalismo e a cidadania.

“Você sabia que algumas destas estrelas que agora você vê aí, na verdade, já se apagaram há milhares de anos, mas que, por causa da sua distância, continuamos percebendo sua luz e admirando o que já não existe mais? Isso demonstra até que ponto nos é fácil enganar e sermos enganados. No entanto, quanta importância damos à verdade! O senhor não acha?” (MENDOZA, E. La islã inaudita. Barcelona: Seix Barral, 1989, p. 125-126).


Muita paz!

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